Homem do campo
Sou homem da roça
Não o da música cantada
Tenho calo nas mãos
Minha vida é pesada Planto, rego, cuido e cultivo
Não tiro a mão da inchada.
A roça é minha vida
O mato é minha casa
Da roça tiro o sustento
Minha vida é dura, minha vida é ralada.
Planto Milho, o arroz e o feijão
Planto o tomate, cenoura e mamão
"Abroba", pipino, alface e melão De luta em luta e de grão em grão
Meu trabalho é meu prazer
Tenho amor por esse chão
Embora que me faça sofrer
É assim que ganho meu pão
De dia em dia, de hora em hora
O homem do campo trabalha e vai embora Mais uma missão foi cumprida
Mais um dia de lida...
São dias de luta...
Dias de glória!
Créditos: Poeta Moura
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